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Ao transporte, a união de forças

Acordamos em 2021 com o propósito de encontrar uma solução factível para o serviço de Transporte Público Coletivo. O incentivo para encontrar uma saída exequivel ao serviço veio pela pauta da prefeitura de Goiânia que decidiu entrar no debate e discutir investimentos para a sustentação de um sistema metropolitano.

A primeira ação será a apresentação de uma proposta do município como Plano Emergencial para o transporte, assim como desenvolvido pelo governo do Estado em atendimento a uma determinação do Ministério Público de Goiás. Um chamado que tem por objetivo reunir todos os atores, governo estadual e demais municípios da rede de atendimento, para qualificar um serviço público que está desacreditado.

O município de Goiânia apresentará até o dia 5 de fevereiro a proposta de participação e, vencendo essa etapa, automaticamente toda uma equipe multidisciplinar de Goiânia e do governo do Estado se debruçará na elaboração de um projeto que traga novo modelo operacional à rede metropolitana de transportes, visto que o padrão vigente tem falhas e já não se sustenta mais. Apesar de o nosso modelo metropolitano de transporte ser considerado um exemplo para a integração de cidades, a dinâmica urbana vem, ao longo dos anos, sofrendo mudanças tanto na parte de expansão quanto no perfil do cidadão, e o serviço de transporte coletivo precisa se adaptar ao novo que vem sendo apresentado. O usuário do transporte quer ser atendido no seu desejo de chegar ao destino com presteza e confiabilidade e para esse equilíbrio se fazer presente é preciso mais do que planejar o atendimento, é preciso investir no sistema, aperfeiçoar com a aplicação de políticas públicas.

 Podemos afirmar que a iniciativa de debater um novo atendimento com mais equidade ao sistema despertou em lideranças dos outros 17 municípios da rede metropolitana de transportes um interesse no serviço antes não registrado na pauta transporte público. Como presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos, recebi a visita de todos ou quase todos os líderes das cidades integradas e também de vereadores, e o que isso significa? Entendemos que este interesse só reforça que o momento é de mudança de padrão de atendimento de qualidade do serviço e incremento na operação tão castigada nesses tempos de Covid-19. Mas, para toda modificação, é preciso o entrosamento das políticas de gestão, e acreditem, é chegada à hora de vermos os deslocamentos com atenção ao que traz equilíbrio ao serviço e de forma mais qualificada. Não queremos ter novos debates para solução em seis meses. Queremos com diálogo e determinação política e orçamentária, construir um novo modelo. Estamos abertos e queremos edificar essas pontes.

Murilo Ulhôa, presidente da CMTC

 

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