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Existe solução para o transporte coletivo

A CMTC iniciou, em 2019, propostas para oferecer mais qualidade,  confiabilidade e mais segurança aos deslocamentos coletivos do Sistema Integrado da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos da Região Metropolitana de Goiânia – SIT-RMTC.

A proposta trouxe para o usuário, aos formadores de opinião, às operadoras do serviço, aos gestores dos 18 municípios do sistema, ao governo estadual, ao legislativo e às esferas do judiciário um novo olhar para o serviço de transporte público com nova cobrança para a manutenção do sistema e subsídio à tarifa que é paga somente pelo passageiro.

Com um sistema tronco alimentado e com grande parte das integrações realizada por meio de transbordo em alguns dos 21 terminais de integração da RMTC, temos em nosso sistema um modelo complexo de atendimento que exige da equipe técnica o desenvolvimento contínuo de estudos para a requalificação dos atendimentos.

É neste esforço em equipe que a CMTC propõe que tenhamos, em curto espaço de tempo, uma maior qualidade em todos os aspectos do atual serviço do transporte coletivo urbano, transformando o serviço que hoje atende às leis de mercado em um serviço realmente público.

Queremos:

-Alteração da remuneração das concessionárias, atualmente a remuneração é feita unicamente pela tarifa (passageiro transportado), ou seja, remunera a ineficiência, quanto pior melhor para as concessionárias. A proposta é a remuneração hibrida feita por produtividade (km rodado) e pelo passageiro transportado.

Obs.: esta alteração obrigatoriamente deverá estar associada à criação de receitas extratarifárias para custear um possível desequilíbrio receita x despesa;

-Renovação de parte da frota (imediatos 300 novos ônibus e até 2024 mais 600 novos ônibus);

-Comercialização da venda das passagens e controle da arrecadação do SIT-RMTC (Bilhetagem) pela da CMTC;

Obs.: esta alteração obrigatoriamente deverá estar associada à criação de receitas extratarifárias;

-Realização e Controle da operação do SIT-RMTC pela CMTC;

-Passar os terminais de integração, estações de embarque e desembarque e os abrigos dos pontos de ônibus, através de uma PMI para a iniciativa privada;

Obs.: esta alteração obrigatoriamente deverá estar associada à criação de receitas extratarifárias, pois entendemos que deverá feita uma PPP.

-Estipular idade média da frota em cinco anos;

-Estipular um prazo para a inserção de nova matriz energética para os veículos que operam no SIT-RMG;

-Fazer a desoneração tarifária, conforme a ACP de autoria da Promotora Leila Maria, com o Estado de Goiás se responsabilizando pelo pagamento das gratuidades.

Benjamin Kennedy Machado da Costa

Presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos- CMTC

 

This Post Has 2 Comments

  1. Artigo de opinião do presidente da CMTC, torna público um conjunto de boas propostas que buscam resgatar melhor qualidade para o serviço de transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia/RMG. Claramente posiciona-se contra o fechamento de terminais de integração, no atual momento, por entender não ser uma solução, dentre outros pontos relevantes.
    O problema é que as corretas proposituras dependem de decisões superiores, governador e prefeitos da RMG, e é aí que a coisa pega!
    De qualquer forma, a agenda está posta, e cabe à sociedade debatê-la e exigir das autoridades superiores que sejam urgentemente viabilizadas.

  2. Parabéns, Kennedy pelas propostas técnicas, agora só falta os governos viabilizarem para uma transformação e melhoria do transporte público!

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