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NOVA REDE METROPOLITANA DE GOIÂNIA IMPLANTA MOBILIDADE COMO SERVIÇO

MaaS, conceito que é tendência no mundo vai fazer da nova RMG um exemplo para todo o Brasil. As novidades começam a ser implantadas no início de abril, de acordo com decisão da primeira reunião da CDTC

 

Goiânia e região metropolitana dão passos sólidos na direção da inovação e prometem construir um novo transporte público alicerçado na mobilidade como serviço, ou MaaS (Mobility as a Service) e ser exemplo para o Brasil novamente. “O que estamos podendo fazer, além de oferecer para a população um transporte público de qualidade, é dar a cada cidadão o direito de ir e vir com várias opções de deslocamento integradas, isso é inovação, é disrupção, é algo que o nosso país ainda não viveu.  Estamos nos alinhando à grande tendência de mobilidade do mundo”, define Tarcísio Abreu, presidente da CMTC.

 

Com essa fala, o presidente da nova CMTC abriu sua apresentação do projeto da Nova Rede Metropolitana de Goiânia (RMG) na primeira reunião da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC) que se reuniu no dia 25 de fevereiro, sexta-feira. Já com a nova composição, formada pelo secretário-geral da Governadoria do Estado de Goiás, Adriano da Rocha Lima, que assume a presidência da CDTC; os secretários de estado: Cristiane Schmidt, Economia; Henrique Ziller, controladoria-geral e Wellington Lima, Desenvolvimento Social, representando o Governo de Goiás. Indicados pela Prefeitura de Goiânia, o secretário do Escritório de Prioridades Estratégicas, Arthur Bernardes; de Mobilidade, Horário de Melo; de Infraestrutura Urbana, Everton Schmaltz e o chefe de gabinete do prefeito, José Alves Firmino. O procurador-geral Fábio Camargo representa Aparecida de Goiânia e o secretário de Planejamento e Desenvolvimento, Rafael Gonzaga, Senador Canedo, foram feitas as definições para a regulamentação da Lei aprovada pela Assembleia Legislativa e sancionada pelo Governo do Estado de Goiás.

 

Os primeiros passos para a consolidação da nova Rede Metropolitana de Goiânia (RMG), estrutura que substituiu a RMTC já foram dados e avança para iniciar a implantação das ações iniciais. A nova CMTC já propôs sua mudança de estatuto, de conselho e composição acionária e vai iniciar a integração da Metrobus à companhia.

 

Além da parte burocrática que está sendo finalizada, é fundamental que a nova política de tarifação esteja em vigência. Somente com a sua natureza flexível será possível implantar o bilhete único, acessos a serviços complementares como CityBus 3.0, bicicletas compartilhadas, integração fora dos terminais e meia tarifa para viagens de curta distâncias.

 

Nova política pública de tarifação e remuneração

 

Com início da implantação imediata, a nova política de tarifa flexível vai permitir a criação de diversos produtos tarifários, uso de bilhetes digitais e cartões eletrônicos de embarque; vai facilitar o acesso ao sistema, seu uso e a integração de vários modais de transporte; vai permitir as integrações fora dos terminais.

 

A nova política de remuneração fixa a tarifa contratual (que é o valor utilizado para custear todos os serviços), ou Tarifa Técnica; e congela a tarifa do usuário, ou a Tarifa Pública, que hoje está em R$ 4,30. Ela vai continuar neste valor e será separada da Tarifa Contratual de Remuneração, a Tarifa Técnica. Essa mudança está prevista no artigo 9º da Lei de Mobilidade Urbana e quer garantir que o serviço público tenha uma tarifa módica, garantindo o serviço acessível a todos os usuários.

 

“O projeto prevê de forma clara a democratização do acesso ao transporte público coletivo, um direito social e responsabilidade do Estado”, sentencia Abreu.

 

O projeto apresentado prevê o início da implantação das novidades da Nova Rede Metropolitana de Goiânia já em abril com a nova cesta de produtos. São sete no total e vão contemplar famílias, viagens curtas, setor produtivo e gerar o que todos esperam: economia e redução no tempo das viagens. Os valores só poderão ser calculados após a definição da politica pública de financiamento do sistema.

 

Novos produtos tarifários

 

  1. Bilhete Único

Será implantado em abril. Este bilhete será válido por duas horas e meia (150 minutos), permite integração fora dos terminais, reduz o custo por viagem e o tempo gasto com o deslocamento, e vai funcionar com o Cartão Fácil.

 

  1. Cartão Assinatura

É uma modalidade semelhante ao do Vale Transporte hoje adquirido pelas empresas. Com o Cartão Assinatura os empregadores pagam a assinatura que é valida por 30 dias e possibilita até oito embarques diários. Este cartão, que também funciona com o Cartão Fácil, pode ser utilizado para o a trabalho e também para atividades do dia a dia.

 

  1. Cartão Família

Este cartão vai funcionar apenas aos finais de semana. Por um único valor poderão viajar o titular e mais quatro pessoas cadastradas. Também vai funcionar com o Cartão Fácil.

 

  1. Bilhete um Dia

É um bilhete digital que será válido por um dia inteiro. Vai permitir a integração fora dos terminais, reduzir o tempo de viagem e o custo.

 

  1. Bilhete uma Semana

Com validade de uma semana, esse bilhete digital permitirá a integração fora dos terminais, vai reduzir o tempo e o custo das viagens.

 

  1. Cartão PósPago

Esta nova modalidade vai permitir que o passageiro pague sua passagem depois de usar o serviço. É como uma espécie de “sem parar” nos ônibus da Nova RMG, uma vez que o gasto com as passagens será enviado por uma fatura ao final do mês. O cartão póspago dará maior liberdade para o usuário pois não exige compra antecipada.

 

  1. Bilhete Meia Tarifa

Ideal para curtas distâncias, este bilhete vai custar a metade do valor da tarifa vigente, R$ 2,15, e será válido para percursos de até 5km. É uma modalidade de tarifa que vai gerar grande economia para quem faz viagens rápidas.

 

“Precisamos iniciar imediatamente a implantação da Nova Rede Metropolitana de Goiânia, entendemos que conseguimos iniciar rapidamente com o novo modelo tarifário, o que já vai dar muita liberdade, além de gerar economia e redução do tempo de viagem para todos os usuários. A segunda etapa será detalhada e apresentada à CDTC na próxima reunião”, explica o presidente da CMTC.

 

Outras transformações são fundamentais para que a percepção de melhora aconteça. Portanto, melhorar a infraestrutura é fundamental. Por conta disso o projeto também prevê: uma nova frota, um novo Eixo Anhanguera, novo Eixo Norte-sul e novos serviços complementares. Itens que foram apresentados na reunião, mas que ainda demandam novas reuniões para suas respectivas deliberações.

 

Nova frota

 

Entre 2022 e 2025 está prevista a renovação e modernização de toda a frota em serviço, hoje, na RMTC, a partir de um cronograma de aquisições e entregas de ônibus novos. A frota do Eixo Anhanguera será renovada até 2023.

 

Novo Eixo Anhanguera

 

O projeto prevê a modernização da frota, inclusive com a substituição da tecnologia veicular; melhoria da infraestrutura de transporte, requalificação dos terminais e estações de embarque; recuperação das vias e requalificação urbana do corredor Anhanguera.

 

Novo Eixo Norte-Sul

 

A proposta compõe-se do desenvolvimento do plano de implantação da operação BRT Norte-Sul, da criação do programa de manutenção da infraestrutura de transporte, bem como da operação dos terminais e estações de embarque; inclui ainda a criação do plano operacional de integração espacial com o Eixo Anhanguera, além de investimentos em tecnologia ITS (Intelligent Transit System). Esta é uma das grandes diferenciações dos sistemas BRT uma vez que ela promove a digitalização dos processos de produção do transporte. Inúmeras ferramentas deverão ser aplicadas em Goiânia como por exemplo: sistemas de controle e gestão semafóricos, bilhetagem eletrônica nos transportes públicos urbanos e sistemas de monitoramento e controle de frotas (CCO). Estes elementos fazem com que o BRT se aproxime muito da qualidade das soluções ferroviárias.

 

Super App SIM 2.0

O aplicativo a ser lançado permite consultas variadas sobre os serviços – como melhores rotas e horários, o pagamento por bilhetes digitais e interação entre usuário e gestores dos serviços.

 

A Transformação do atual aplicativo SIM RMTC em um Super App vai reunir muitas conexões em um único aplicativo. Para a atual geração do Mobile first, trata-se de um portal de serviços que pode ser acessado pela internet.

 

Para que um aplicativo se torne um super aplicativo, ele deve envolver algumas das seguintes funções: roteirização do deslocamento da pessoa, meios de pagamentos e interação. O Novo Sim terá, primeiro, suas ofertas diretas e, gradualmente, vai incorporar outras ofertas de mobilidade e serviços para que o usuário não precise usar aplicativos separados. Em vez disso, ele poderá usar todas as soluções em um mesmo aplicativo.

 

Novos Serviços Complementares

 

Esses serviços complementares serão integrados aos serviços já oferecidos na RMTC e são eles: serviço sob demanda, o CityBus 3.0; serviço de bicicletas compartilhadas conectado aos terminais de integração; além de um programa de implantação, reforma e manutenção de abrigos em pontos de parada de ônibus de toda Nova RMG.

 

FASES DE IMPLANTAÇÃO NOVA RMG

 

1ª FASE IMPLANTAÇÃO NOVA RMG 2ª FASE IMPLANTAÇÃO NOVA RMG
Bilhete Único Nova Frota
Cartão Assinatura Novo Eixo Anhanguera
Cartão Família Novo Eixo Norte-Sul
Bilhete um Dia Super App SIM 2.0
Bilhete uma Semana Novos Serviços Complementares
Cartão pós pago  
Bilhete Meia Tarifa  

 

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