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Debate público trata os desafios do TPC e o planejamento das cidades

Com o tema “DIÁLOGO PÚBLICO OS DESAFIOS DO TRANSPORTE COLETIVO DE PASSAGEIROS NA REGIÃO METROPOLITANA DE GOIÂNIA: PARA ONDE VAMOS?” O presidente do Tribunal de Contas de Goiás, Edson Ferrari, abordou a participação dos tribunais como órgãos de controle e fiscalização externos para projetos de bem comum e que atendam o transporte coletivo. “A iniciativa de nosso encontro é reunir análises de políticas públicas e dar efeito a elas e esse é um bom momento”, disse o presidente do TCE.

Foi nessa linha de contribuição em gestão pública que as falas de outros convidados seguiram. Para Samuel Sá Telles Soares, diretor do Tribunal de Contas da União (TCU), as assistências Técnica e Financeira com ações coordenadas traçam a excelência de serviços. “No caso do transporte as cidades no Brasil têm dificuldades na implantação porque erram na concepção, construção e operação. Os tribunais têm a expertise de avaliação de projetos e a viabilidade deles no técnico e no operacional para eficiência do uso de recurso público”, lembrou.

O secretário de Estado de Desenvolvimento e Inovação, Marcio Cesar Pereira também visou resultados para as cidades citando investimentos feitos com o projeto de cidades inteligentes. No caso do transporte público, ele enfatiza a implantação de tarifa pública com valores diferentes, uma nova matriz energética como combustível ao ônibus, bilhetagem com vantagem de transbordo fora de terminais, melhorias em pontos de embarque, eficiência na iluminação. “Tudo isso está em debate para a região metropolitana de Goiânia. Um debate com todos os entes”, disse.

A doutora Érika Kneib e o professor Willer Carvalho sustentaram a ótica de investimentos para atrair o usuário que foi deixando o serviço pela falta de qualidade, pontualidade, segurança e opções de deslocamentos. “Investir no serviço com infraestrutura exclusiva e garantir uma gestão forte são caminhos para alcançar a qualidade experimentada em países mais desenvolvidos”, defenderam. Defesa feita também pelo secretário de Mobilidade de Goiânia, Horácio Melo. “Um fundo municipal para o aporte ao serviço de transporte para investimentos em Goiânia está em andamento e será realidade via parcela de arrecadação de serviços de aplicativos”, garantiu.

O presidente da CMTC, Tarcísio Abreu, ao final do debate defendeu o nosso modelo metropolitano de transporte público- único no país- e três pilares que a gestão dele tem trabalhado: Foco no usuário; Equilíbrio econômico; Sustentabilidade do Sistema.

“É chegado momento de buscar solução ao serviço. A prefeitura de Goiânia e o governo estadual estão dando exemplo de maturidade política investindo juntos no plano emergencial para a sustentabilidade do serviço que muito perdeu com a pandemia. Um movimento comum que convenceu gestores das cidades da rede em prol do usuário”, ressaltou o presidente lembrando que o serviço da rede metropolitana teve queda de 53,2% de usuários desde o início da pandemia Covid-19.

O debate teve duração de mais de 3 horas e deixou a reflexão: Que cidade nós queremos?

 

Bianca Benetti

Assessoria de Imprensa

 

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