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CMTC e Metrobus alteram operação no Eixo para desafogar terminais

A Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) e a Metrobus estão desde o dia 21 de junho com nova operação no Eixo Anhanguera, a proposta coloca em prática o projeto CMTC de instalar linhas diretas no sistema para melhor atender o usuário, desafogando terminais da região metropolitana de Goiânia. A fase de testes acabou e, oficialmente, desde a última segunda-feira (20) as três linhas das extensões de Trindade, Goianira e Senador Canedo, que funcionavam como alimentadoras, agora operam como linhas diretas ligando terminais. Neste atendimento são nove terminais, cinco do Eixo e quatro das extensões.

Rafael Oliveira, técnico em Transportes da CMTC avalia que a escolha por inserir linhas diretas no sistema é definitiva porque as cidades que recebem o serviço de transporte metropolitano já necessitam desta operação. “Iniciamos com o Eixo Anhanguera um plano técnico que já estava em estudo na CMTC já há algum tempo, o que fizemos foi antecipar a aplicação dele porque a pandemia do COVID-19 mostrou necessidade urgente.

A nova operação foi aprovada após um mês de testes. Em síntese, a operação oferece deslocamentos diretos, redução de transbordos, melhora o tempo de viagem em horário de pico e entrepico. O novo atendimento tem reflexo no carregamento registrado no Eixo que em percentual aumentou em 16,03% o número de usuários atendidos. Segundo levantamento do Sistema Integrado de Transportes Coletivos (SIT-RMG), no dia 13 de julho o número de passageiros atendidos no Eixo Anhanguera foi de 34.612, na segunda-feira, dia 20, a demanda passou para 40.162 pessoas. No entendimento técnico, esse aumento de usuários reflete aprovação para as viagens diretas. “Estamos, em conjunto com a CMTC, ofertando uma opção de atendimento com mais benefícios para o usuário e isso reflete em aprovação”, ressalta Leônidas Elias Júnior, assessor da presidência da Metrobus.

Tempo de viagem

O tempo de viagem do usuário do Eixo Anhanguera também melhorou. O monitoramento da operação registrou que em horário de pico o ganho foi de 10 minutos e no entrepico de 20 minutos, mesmo o ônibus mantendo a velocidade programada e controlada. Importante também dizer que a frota de 92 ônibus continua a mesma que operava antes da mudança, o que foi alterado na operação da frota foi a entrada dos veículos que faziam as extensões no corredor Anhanguera.

Redução de passageiros à espera de ônibus

Outro ponto positivo da ação conjunta (órgão gestor e operadora) está na redução de aglomeração em dois terminais preocupantes. “O agrupamento de pessoas em tempo de COVID-19 nos moveu a trazer essa operação para desafogar os terminais Novo Mundo e Padre Pelágio”, afirmou Leônidas, lembrando também que houve reflexos positivos nos outros três que atendem o corredor Anhanguera.

 

“Melhoramos a operação seguindo o desejo do passageiro de não trocar de ônibus, podendo escolher onde descer ao longo desse trajeto do Eixo Anhanguera que tem o Centro, o Setor Universitário e o Setor Campinas e não ficar em terminal para entrar em outro ônibus”, reforça Benjamin Kennedy Machado da Costa, presidente da CMTC.

O que muda

As viagens que iniciavam no Terminal Senador Canedo e finalizavam no Terminal Novo Mundo como linhas alimentadoras, agora seguem até o Terminal Padre Pelágio. O usuário do Eixo Anhanguera que começar a viagem na cidade de Senador Canedo não troca mais de veículo, podendo seguir viagem até o Padre Pelágio. Os ônibus que saem de Trindade e Goianira agora encerram o percurso no Terminal Novo Mundo.

Bianca Benetti

Jornalista

Assessoria de Imprensa CMTC

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